A qualidade do ar interno é uma preocupação séria. Ambientes mal projetados, podem significar menos ar fresco capaz de entrar em casa. Sem ar fresco, a casa fica estagnada. Os poluentes do ar interno recirculam através do sistema ar condicionado, criando alguns problemas para sua família e sua saúde.
Agora, mais do nunca, com a realidade de vírus como o COVID-19 batendo em nossas portas, membros da comunidade científica e médica questionam e cobram de órgãos responsáveis para que sejam estabelecidas novas diretrizes globais sobre a qualidade do ar interno, a fim de reduzir a propagação de bactérias e vírus no ar dos prédios.
Se você se interessa por este assunto, dá uma olhada neste texto abaixo:
Os problemas da alta ou baixa umidade
Por aqui no Rio Grande do Sul, temos uma grande variação de temperaturas, e com isso alguns problemas muito comuns em relação a umidade do ar interno.
No alto do inverno, caso a umidade do ar esteja próxima de 100%, existe o risco de formação de bolor e propagação de certas bactérias.
Quando os cômodos são mal ventilados a umidade produzida nos banhos, na cozinha, pelas plantas e pelas próprias pessoas não é eliminada
No outro extremo, o clima muito seco também pode trazer problemas. A mucosa da via aérea é umidificada, ou seja, tem uma película de água que a reveste. É como se fosse uma membrana de água.
Quando o ar tem pouca umidade, essa película se rompe, ou seja, perde a continuidade. A partir disso, permite a passagem de substâncias que geram infecções, tosse, rinite alérgica, faringite, laringite, piora de asma e bronquite.
A umidade do ar ideal para o ser humano é de cerca de 70%. Quando não é possível atingir esta situação naturalmente, as pessoas procuram amparo tecnológico.
E as soluções?
Um exemplo, é a utilização do desumidificador em ambientes com excesso de umidade.
O desumidificador pode ser programado para operar de três formas: contínuo, seco e extra-seco. A diferença destes ciclos está na umidade relativa desejada para o ambiente.
No seco a umidade ficará entre 50% e 60%, no extra-seco em 50% e contínuo quando se deseja a desumificação máxima.
O ciclo reinicia sempre que esta umidade se altere porque o desumidificador é equipado com um umidostato que conforme a programação liga e desliga automaticamente.
O equipamento deve ter algumas características essenciais como desligar automaticamente quando o reservatório está cheio de água, umidostato, combinação de desumidificador e aquecedor, compressores e ventiladores silenciosos, facilidade de limpeza e carcaça resistente à ferrugem.
Agora, quando a umidade do ar fica abaixo de 45% pode ser necessário usar um umidificador. Pessoas mais sensíveis sentem dor nos olhos, dor de cabeça, ressecamento de garganta, nariz e pele.
Os umidificadores apenas liberam vapor de água no ar ambiente. Eles chegam a transferir 12 litros de água para o ar em 24 horas.
Antes de remediar……
Por aqui, acreditamos que antes de fazer uso de todo o amparo tecnológico existente, devemos prestar atenção lá no início de tudo, e em como nossa obra está sendo inserida no terreno, levando em consideração ventilação, insolação e vizinhança.
Além disso, a forma como construímos nossa casa também pode impactar muito neste ponto.
Já fizemos no nosso canal do Youtube um vídeo explicando um pouco melhor sobre por quê algumas casas são tão úmidas, e por que o Light Steel Frame pode garantir uma melhor qualidade em relação à umidade dentro de casa.
De forma bem simplificada, a utilização da manta hidrófuga, na construção a seco, pode ser um grande benefício para controlar a umidade interna da sua casa.
Como passamos a maior parte do tempo dentro de ambientes internos, entender como nossos ambientes podem ser mais saudáveis é muito importante.